7 de maio de 2013

Tá ruim, mas tá bom.


Essa é a melhor definição para o resultado da primeira partida da final do paranaense, olhando o lado do Verdão: "tá ruim, mas tá bom".

Tá ruim se olharmos que temos quase 5 meses de trabalho, onde éramos para passar por cima dos adversários em um campeonato de baixa qualidade, e que estamos penando para nos sobrepormos ante o adversário "sub-23" do nosso maior rival. 

O que aparenta é que ainda temos um time em formação, sem um plano tático definido, e ainda com algumas peças de condições técnicas no mínimo duvidosas. A lateral esquerda, por exemplo, é um problema crônico. A bola alta, mesmo com a presença de Leandro Almeida, ainda causa calafrios. Do meio prá frente a coisa até anda razoável, mas do meio para trás estamos tendo imensas dificuldades.

Com relação ao adversário, ele já ganhou seu campeonato. Conseguiu chegar  na final, ganhou um Atletiba com prioridade, já complicou na primeira partida da final, e se aprontar mais alguma coisa no domingo que vem, podemos dizer que o ano deles daqui em diante é só se segurar para não caírem novamente no brasileirão, pois sua missão está completa.

Ao Coxa, além de ganhar o regional, precisa jogar bem, se impor em campo, demonstrar a superioridade da escalação em bola rolando, e afastar de vez a desconfiança da torcida e da imprensa. Ou seja, precisa tornar hábito o que ainda é esporádico, que é mostrar um futebol vistoso e digno de confiança. 

Tenho uma teoria que pode justificar um pouco essa dificuldade do Verdão em se impor no regional, e o que esperar do brasileirão. Mas isso fica para outra postagem.

SAV

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