11 de junho de 2012
Assim fica difícil, Furacão!
O Atlético enfrentou o CRB neste sábado (9), no estádio Rei Pelé, e foi derrotado por 2 a 0. O resultado preocupa, pois, apesar de estar com um jogo a menos, o Rubro-Negro se distanciou ainda mais do G4.
A falta de entrosamento, provocada por constantes mudanças na equipe titular, tem contribuído para os maus resultados e hoje não foi diferente: o técnico Juan Ramón Carrasco causou perplexidade com novas improvisações na escalação inicial e substituições inexplicáveis. Além disso, a equipe voltou a sentir o cansaço na segunda etapa, situação que vem se repetindo em todas as partidas.
Primeiro tempo desastroso
A equipe titular do Atlético, mais uma vez, foi bastante modificada para a partida contra o CRB. O zagueiro Bruno Costa foi escalado na lateral esquerda e Héracles, surpreendentemente, atuou como meia ao lado de Martín Ligüera.
E logo no início do jogo as invenções do técnico Juan Ramón Carrasco custaram caro ao Rubro-Negro. Sem saber como se posicionar, a meia cancha atleticana permitiu uma rápida troca de passes da equipe alagoana e viu a bola sobrar para Preto que, livre de marcação, estufou a rede de Rodolfo com menos de um minuto de jogo.
Poder-se-ia imaginar que, com o gol, os anfitriões recuassem e o Furacão passasse a buscar a virada. Mas a desorganização do Atlético em campo não permitiu qualquer reação. Jogando na base do chutão, sem trabalhar a bola e tentando uma ligação direta entre a defesa e o ataque, o Rubro-Negro teve uma atuação apática e não levou qualquer perigo à meta defendida por Anderson na primeira etapa.
Já o CRB, embora não tenha tido muitas oportunidades, procurou tocar a bola e criou as melhores chances do primeiro tempo, indo para o vestiário com a vantagem no placar.
Novos equívocos na segunda etapa
Se a lógica diria ser impossível piorar, o intervalo não fez bem para o Furacão. No retorno dos vestiários, Carrasco voltou a surpreender ao sacar Martín Ligüera, único meia de ligação da equipe, para promover a entrada de Bruno Furlan.
E diferentemente do que se poderia imaginar, quem começou pressionando na segunda etapa foi o CRB. Os donos da casa partiram para cima do Furacão, criando boa oportunidade de gol logo aos dois minutos com Preto, que errou por pouco. A equipe atleticana, por outro lado, continuou cometendo os mesmos erros da etapa inicial, atuando de maneira desorganizada e sem conseguir desenvolver as jogadas. Os alagoanos agradeceram a apatia rubro-negra e mantiveram o controle do jogo sem maiores dificuldades.
Mas apesar da nítida deficiência do Atlético na armação de jogadas, o treinador promoveu a entrada de Edigar Junio no lugar de Bruno Mineiro, mantendo três atacantes e um meio campo formado por dois volantes e um lateral. Perdida em campo, a equipe rubro-negra nada pode fazer para evitar a derrota. E, aos 31 minutos do tempo final, os jogadores do CRB entraram como quiseram pela defesa atleticana e Elsinho tocou no canto esquerdo de Rodolfo, ampliando o marcador.
A melhor chance atleticana na partida foi de bola parada, com uma cobrança de falta de Alan Bahia que, aos 42 minutos do segundo tempo, mandou a bola no travessão. Mas predominou a eficiência da equipe alagoana, que não desperdiçou as oportunidades que teve e soube tirar proveito da apatia atleticana.
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