15 de junho de 2012

Faltou o essencial.


Na quinta-feira (14), São Paulo e Coritiba fizeram o primeiro jogo pela semifinal da Copa do Brasil.
Na escalação, Marcelo Oliveira incluiu Gil e apostou em três volantes, resultando assim em uma marcação eficiente. O jogo começou num estilo “toma lá, dá cá”, tanto que aos 13 minutos o tricolor teve sua primeira chance de gol, e aos 15’ foi a vez do Coxa. Mas quem estava melhor era o Verdão, arriscando chutes principalmente da intermediária, assumindo uma postura tranquila e aos 25 minutos quase houve o gol Alviverde que abriria o placar, mas ele não veio em todo o primeiro tempo.
Na etapa complementar o Coritiba voltou igual: sem alterações e jogando bem. Paulo Miranda então foi expulso, dando mais vantagem ao Coxa. Tudo conspirava a favor até então, um gol selaria a julgada melhor partida Alviverde até agora, mas a bola parava na trave, nos braços do goleiro e etc. Tcheco entrou e Gil saiu fazendo com que a boa marcação fosse quebrada resultando em algumas chegadas do São Paulo. Roberto e Everton Ribeiro saíram para que Anderson Aquino e Lincoln entrassem. E já que quem não faz leva, Lucas fez o gol para o tricolor aos 43 minutos. No apito final, tanto entre os jogadores como entre os torcedores a expressão era a mesma: a de frustração.
Mais um jogo em que a vitória ficou no “quase”. Novamente a derrota não era merecida. Outra vez o grito de gol ficou preso na garganta. Faltou conclusão, faltou acerto. Não é exagero dizer que o time poderia ter feito uma goleada. O mesmo drama de 2011 vem acontecendo: joga muito e não marca gol.
O jogo de volta será na quarta-feira (20), no Couto Pereira. Para se classificar, o Verdão precisa vencer por dois gols de diferença ou fazer 1x0 para que a vaga na final seja decidida nos pênaltis.


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