Pouco mais de um ano depois de acusado de estupro pela procuradoria de Milão, o atacante Mancini foi condenado, ontem, a dois anos e oito meses de prisão pela juíza Laura Marchiondelli, segundo o jornal italiano Gazzetta dello Sport. O atleticano teria violentado uma modelo brasileira quando ainda defendia a Internazionale, depois de uma festa promovida pelo armador Ronaldinho Gaúcho, então jogador do Milan, em dezembro de 2009. Os advogados do jogador vão recorrer da decisão.
Palavras do jogador atleticano, sobre o caso:
“A coisa está parada e meus advogados vão recorrer. Vão provar a minha inocência, estou certo disso, porque estou sendo alvo de extorsão, as pessoas querem dinheiro”, acusa o armador, evitando falar sobre quem o estaria chantageando. “Quanto menos eu falar, melhor. A imprensa italiana é sensacionalista.”
Mancini se apega à carreira para manter a serenidade. “Nunca tive problema com ninguém, tenho caráter, ninguém nunca ouviu falar nada que me pusesse sob suspeita antes disso. Sempre fui exemplo para crianças e essa situação tem me deixado bastante chateado. Sempre haverá pessoas querendo o mal das outras, querendo explorar de alguma forma, infelizmente”, lamentou o jogador.
A procuradoria de Milão pediu a aplicação de uma sentença de três anos e oito meses de prisão ao atleticano, pena reduzida para 2 anos e oito meses. Conforme o procurador Elio Ramondini, o jogador aproveitou o estado de embriaguez da modelo de 30 anos para violentá-la. Na ocasião, a mulher teria pedido ao atacante para levá-la para casa, mas ambos terminaram na residência de Mancini. Mancini afirma que a relação foi consensual.
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